sábado, 16 de outubro de 2010

Lip: Ofensa gratuita

Pois é meu amigo, nunca se sabe quando vc vai receber uma daquelas ofensas gratuitas.
Estávamos no terminal junto com os ratos e os mendigos, felizes e sorridentes, comentando como era macio o vento que nos congelava as orelhas, e como era doce o som das baratas atravessando as ruas, praticamente uma canção sobre coisas além do arco-íres. Foi quando uma simpática mocinha chegou e disse: “seu cabelo é ridículo.”

Pam...

-Para tudo... oi? Quem é vc? De onde surgiste, ser imundo?
- eu... eu so punk até a morte...*faz cara de má*
- não, não, ... queridinha!  vc é no máximo catadora de latinha em show de rock falido...U_U

Eu explico: Uma guria recém saída do reformatório com pompa de “eu falo mesmo” resolveu ofender a pobre Mayarinha no terminal!
Drama!
A gente não deixou barato não... Xingamos muito no twitter, jogamos spray de pimenta na cara dela, batemos o pé pra ver se assustava, e falamos com todas as letras que ela era uma BOBA e... e... fedorenta também U_U dexamo ela omilhada... vixi X_X

terça-feira, 21 de setembro de 2010

May: Artificial...


Chiclete de uva.
Aromatizado artificialmente.
Sabor framboesa articial.
Colorante artificial roxo.


Tudo naquele chicléte era tão artificial que me senti logo numa realidade paralela. Fiquei com medo, mas não resisti em provar e sentir a briza artificial de diabétes mascável! :)

Só haviam duas situações prováveis:
• mascar e sentir-me iludida
ou
• adentrar a realidade artificial
de matrix.
(não... eu não consegui entrar em matrix, mas fiz questão de "conectar" um daqueles tubinhos no meu cu só pra não sair da vibe...)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Lip: sempre é bom um pouquinho de sol né?!



Quem nunca exagerou no bronzeado? Eu nunca, por que num sei brincar de loira bitch praiana, mas quem nunca não é mesmo?!

Oi-q!



Lip: cozinhando com vigor

Acordei num dia de merda muito tarde pra tudo, olhei no espelho me vi Maria Bethânia cover, me senti hostil, me senti indesejável, fiz carão e acreditei na foto me coloquei pra fora do quarto e ia sair, [acláudia].

Desisti na mesma hora, cabelo hostil, sem roupa pra sair, acho até que to gordo, e como se não bastasse tinha uma espinha acnosa e feiorenta maior que meu nariz, toda organizada na minha testa, fim, cagô no maiô.

o que essa foto tem à ver meu pai!?
Fui me distrair então assistindo televisão, chorei com Glee [denovo]... Foi quando vi Julie & Julia, e adorei, resolvi cozinhar, me senti a Ana Maria Braga, já tava conversando com meu coelho de pelúcia fingindo que era o tal do louro José, e pra meu encanto, foi a melhor meleca que eu já comi na minha vida, tava a coisa mais deliciosa do mundo, tinha batatas, ervilhas e tomates, muita manteiga, porquê a Julie disse que sempre é bom, saca? Enfim. Salvou meu dia! Do nada meu cabelo ficou liso e sedoso, eu tava preparadíssimo pra sair, só que já era mól de madrugada, daí eu fiz a linha internauta e super participei do movimento, post algo num blog aleatório.

Enfim depois desse post, tenho certeza que a produção da Gazeta vai super me contatar para substituir a Palmirinha.

May: Como broxar um Blog!

Primeiro passo:
Fale sobre o como você mudou, como ama alguém, e descreva isso em zilhões de palavras confusas e sinceras, daquelas que dão sono.

Segundo passo:
Adicione algumas fotos para deixar as coisas mais cocotas.

Terceiro passo
:
Apague tudo por vergonha, e repita a si mesma vinte vezes:
"não acredito que escrevi isso..."
"não acredito que escrevi isso..."
"não acredito que escrevi isso..."

Quarto passo:
Vejo o tamanho de sua ridicularidade, tire um print e crie um outro post para substituir o meloso.

Quinto e ultimo passo
Finja que não fez nada, acene e sorria para as câmeras.

PS: ignore o amigo estranho dormindo e roncando na sua cama enquanto escreveu tudo aquilo.

Lip: A morte de Alfredinho



          
Alfredo era o cara mais gente boa que eu conheci, sempre na dele...ele era um cacto, desses fofinhos que ficam num vasinho na prateleira da cozinha. A Mayara o ganhou na época do amigo secreto, essas coisas de fim de carreira, não péra, fim de ano, enfim, daí passou-se 9 anos e a menina Mayara repara que ele tipo assim, morreu pra sempre...puts (pensa Mayara) acho que não devia eu, ter levado tão à sério esse negócio de que cactos nem precisam de água!...

Eu vendo-a nessa desilusão desiludida, resolvi acalmá-la do pranto e disse a ela que era só dar um pouco de Yakult que ele super voltaria à vida, claro, por causa dos lactobacilos vivos (é claro que é mentira também) ele provavelmente só vai voltar com um pouco de Iódel, mas como eu nunca mais vi esse troço pra vender, resolvi enganá-la, é tão fácil enganar as crianças hoje em dia.

Não sei qual o problema da Mayara, ela sempre coloca em extinção seus animais de estimação, do mesmo modo que ela conseguiu matar seu peixinho, de câncer de pele, é muito azar.

Um cacto era a última esperança, afinal eles não e mexem não precisam de tanta água, mas nem durou! Não deixem nem um alfinete pra essa tal de Mayara cuidar, não é seguro!

sábado, 11 de setembro de 2010

May: O interfone disse: *pirilim* - Parem de cantar!

A primeira coisa que pensei, foi:- minha mãe nem vai acreditar...
Ia pensar que fui beber, e de fato por fim teve a razão.

Não sei o porque resolveram todos brincar de mãe da rua em plena madrugada, e justamente no caminho por onde tenho que passar.Aquele carro sapeca, fodeu com a rua inteira, e com minha chance de chegar em casa...


Maldito pneu que furou...

Maldita idéia típicamente alcoólatra...

Maldito motorista malvado...

Bendito hotel no meio do nada...

Bendita garrafa de vódka...

 


Eu, Lip e o recepcionista enchendo a cara do outro lado do cemitério... e pra que serve afinal tomar juízo, quando podemos tomar algo mais "etílico" juntamente a coca-colas quase furtadas, papel higiênico roubado, e infernal cantoria (inconveniente) para ninar os outros hóspedes em plena madrugada?